sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

MESTRADOS E DOUTORADOS: UMA QUESTÃO DE GRATIFICAÇÃO!

Sabem porque o ensino piorou com a chegada de professores graduados, pós-graduados e doutores? Nao! Respondo: Quando tinhamos deficiencia no quadro docente da nossa educação, por exemplo, quando foram impantados os Cursos profissionalizantes na cidade de Manaus e a grande referência era a saudosa e competente Escola Técnica Federal do Amazonas, a instituição teve grande dificuldade para montar o quadro de professores da área de Eletrônica e telecomunicações. Porém, os professores fundadores , ainda sem formação de nível superior, supriam suas dificuldades nas fundamentações teóricas com a aplicação de experiências práticas nos laboratórios. Resultado, um profissional que servia ao mercado de trabalho dp PIM, Polo Industrial de Manaus. A formação era definida por muita prática e a base do conhecimento da área. Por exemplo: O técnico de nível médio em Eletrônica, aprendia ( eletricidade (8h), eletronica analógica ( (8h), Prática de laboratório (8H),Desenho Técnico (2h), Desenho Eletrônico (2h), Tecnologia (2h), Eletrônica Digital (8h),Rádio (4h), Televisão(4), Análise de Circuitos (3h),Matemática (4),Física(4h),Matemática Aplicada(4h),Fisica Aplicada (4h), Português (4h),Introdução à Informática (2h), os cursos duravam 04 anos incluídos o estágio de 900 h na industria.
Com os novos tempos, os cursos da ETFAM, depois CEFET e depois IFAM, são realizados em tres anos com estágio de 300 h, a maioria sem estágio com um projeto final e, além do interesse do corpo docente pela grande motivação da gratificação de mestrado e doutorado em seus contracheques. São os piores professores da instituição!

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